Hoje foi o primeiro domingo da Bienal do Livro em São Paulo, no Anhembi. Meia hora na fila do estacionamento e mais quinze minutos para obter o ingresso, e isso tudo logo depois do meio dia quando o movimento é menor.
O público mais visado na Bienal é, sem dúvida, o infantil. Isto é muito bom num país que pouco valoriza a leitura; pelo menos ficamos com a esperança que no futuro as coisas melhorem. Vários autores infantis estavam dando autógrafos e muitas atividades para a garotada podiam ser encontradas. Como sempre, os livros de auto-ajuda ocupam grande parte da exposição. Alguns escritores também estavam por lá; parece ser um dos segmentos que mais fatura no ramo, depois dos livros didáticos. Cruzei também com o Suplicy e o Alckmin, este último, sem dúvida, em plena campanha. O que mais me surpreendeu foi a quantidade de expositores relacionados à temas religiosos, muito maior que na última bienal que visitei (há uns seis anos atrás). Principalmente os evangélicos, que são muito mais organizados. Não encontrei nenhuma campanha explícita pelo criacionismo :).
Depois de quase 6 horas de caminhada fiquei um pouco desapontado. Livros de divulgação científica praticamente ausentes, alguns livros de informática, e muito pouco que incentive o interesse das crianças pela ciência. Exceto pelo trailler do Código da Vinci, que ainda não havia assistido, realmente nada de novo. Valeu apenas pelo passeio.
Para quem ainda não foi, a Bienal termina no próximo domingo.
1 comment:
Auto-ajuda, religião, informática... triste quadro.
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